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Polícia Civil investiga se paciente foi infectada com larvas antes ou depois da internação no Husm

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Marcelo Oliveira (Diário)

A Polícia Civil ainda investiga o caso de uma paciente do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) que foi vista, pela irmã, com larvas no nariz e na boca. O delegado Marcelo Arigony, que responde interinamente pela Delegacia de Proteção ao Idoso e Combate à Intolerância falou, em entrevista ao Bom Dia, Cidade na manhã desta quarta-feira sobre o trabalho de investigação. 

Segundo o delegado, a investigação ainda ouve testemunhas e busca apurar se a infecção aconteceu antes ou depois da chegada da paciente no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) já que, antes de chegar no hospital, a paciente passou, entre os dias 16 e 21 de janeiro, por atendimento no Pronto-Atendimento do Bairro Tancredo Neves e depois do Patronato. Há 13 dias, ela está no Husm, e atualmente segue em tratamento na Unidade de Tratamento de Intensivo (UTI).  

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Embora não dê detalhes da apuração, o delegado diz que, por enquanto, a polícia trabalha com todas possibilidades: 

- Talvez tenha um crime de maus-tratos de idoso, e poderia ser antes da entrada no hospital ou não. Poderia ter condutas negligentes que levaram à infecção. Estamos trabalhando com todas possibilidades. 

Há cerca de duas semanas, a paciente recebeu a visita da irmã, que se deparou com a cena. Além de registrar ocorrência na Polícia Civil, ela gravou a cena e publicou nas redes sociais.

INVESTIGAÇÃO NO HUSM 

A assessoria do Husm afirmou, por meio de de uma nota na semana passada, a Gerência de Atenção à Saúde convocou reunião com os profissionais responsáveis pela Divisão de Gestão do Cuidado, Chefia do Pronto-Socorro, e Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente. O grupo irá apurar as circunstâncias envolvendo o aparecimento de miíase na boca da paciente. De acordo com o hospital, o fato foi identificado na manhã de segunda-feira, pela equipe de Enfermagem, durante a primeira das três higienizações orais diárias realizadas nos pacientes intubados.

Os profissionais buscam apurar se o incidente pode ter ocorrido nas dependências do Pronto-Socorro do HUSM, onde a paciente deu entrada na sexta-feira, oriunda de outro serviço de saúde.

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A nota ainda diz que o ambiente é dedetizado, mas não descarta à possibilidade de insetos entrarem no local. De acordo com o Setor de Higienização e Gestão de Resíduos do hospital, é realizada dedetização mensal nas unidades de internação, podendo ocorrer uma vez por semana se houver demanda das equipes assistenciais.

Contudo, não há registro da presença de moscas no Pronto-Socorro, onde a maior parte das áreas de atendimento possui ar-central, nem na Central de UTIs, onde o ar é também centralizado.Porém, devido à superlotação no Pronto-Socorro, com a abertura frequente de portas de acesso para passagem de macas (ocasionado pelo alto fluxo de atendimento diário), bem como a necessidade de promover a ventilação dos ambientes.

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